Título original: Vanilla Sky
Ano: 2001
Diretor: Cameron Crowe
É um consenso entre os cinéfilos de que Vanilla Sky é um remake desnecessário do ótimo Abre los ojos, do espanhol Alejando Amenábar. Não para mim. Cameron Crowe não fez uma simples cópia. Claro, a história é basicamente a mesma, porém Crowe faz uma abordagem bem diferente. Enquanto Amenábar cria um filme sombrio, com mais tensão psicológica e menos explicações, Crowe entope o filme de referências a cultura pop e dá um ar mais light para a história, ainda que ela seja essencialmente difícil. Aí depende do tipo de filme que te agrada mais no momento. Eu escolho o do Crowe.
Tom Cruise interpreta um verdadeiro playboy chamado David Ames. Ele mora em New York e é extramamente rico, não por habilidade própria, mas sim, por continuar o trabalho do seu falecido e distante pai. É um cara que não mantém relações profundas com as mulheres, preferindo ser adepto da amizade colorida. Uma dessas mulheres é Julie Gianni (Cameron Diaz). Para ela, David não é apenas uma relação casual. Ela é realmente apaixonada por David e insiste que fazer sexo quatro vezes durante uma noite quer dizer alguma coisa. Problemas à vista.
Essa visão distante em relação ao sexo oposto começa a mudar quando ele conhece Sofia (Penélope Cruz), que é apresentada por Brian (Jason Lee). Aquele clichê de amor a primeira vista parece funcionar aqui. Os dois passam uma noite fantástica, ambos se conhecendo de verdade, escutando músicas, bebendo vinho e fazendo caricaturas um do outro. David acredita que está diante da última garota semi-pura de Nova York.
Mas, aí… Cameron Crowe nos mostra que pequenas atitudes podem ser responsáveis por grandes mudanças e uma escolha de David vai alterar todo o seu futuro.
Estão vendo esta foto que escolhi? Ela representa um ponto de mudança no filme. A partir daí tudo acontece de uma maneira diferente. Pistas para a explicação que é dada no final estão por toda parte e fazem sentido dentro do contexto do filme. Apesar de ser um drama com romance, há este lado meio sci-fi, que necessita de um olhar mais atento do público.
Vários detalhes fazem de Vanilla Sky um ótimo filme: as músicas que Cameron Crowe sabe inserir no contexto dos filmes como ninguém. Jeff Buckley, REM, Radiohead, Sigur Ros e Beach Boys estão presentes e aumentam a qualidade do filme.
Se após a cena do elevador você pensar que perdeu o seu tempo com um monte de lixo, eu não te culpo, pois sei que é um trabalho irregular, mas se depois essa cena você ficar num estado de êxtase, seja bem vindo ao grupo dos admiradores de Vanilla Sky.
Nota: 8
– B.K.
Mesmo sendo um remake e não superando o original, acaba por ser um pedaço inquietante e intrigante de cinema, que remete o espectador para as consequências dos seus actos, num sentido sofisticado e moderno, com alusões filosóficas de procura da felicidade e livre-arbítrio.
Mas para mim não passa das 6*.
comentário preciso, mas eu ainda prefiro o remake!
abs.
Acredita que ainda não vi este filme? Ficou a dica e vou atrás dele.
Beijos! 😉
é ótimo! bjos
Tou com a Mayara. Ainda não assistir esse filme, mas já está anotado a dica.
acho que você vai gostar.
Daquele tipo de produção que deixa uma pequena ponta de decepção, em especial se comparado ao original ou mesmo outros filmes do Cameron Crowe, mas mesmo assim é um bom filme.
é um dos poucos casos em que eu prefiro um remake do que um original.
Em poucas palavras: ODEIO esse filme! Acho um grande equívoco!
pô… é tão bom!
Tô com a Mayara e o Luis Galvão, mas acho que não vou gostar tanto como você.
vê ae e me diz qual foi o sentimento!
Também ainda não vi, mas, existem que diga que é bom, e ruim! Verei assim que possivel!
é verdade… é meio que um ame-o ou deixe-o.
Na boa? Dou nota 10.
não é um exagero!
Nunca vi, nem tenho muita vontade de ver…
recomendo.
Confesso que não sou muito fã desse filme, embora nunca tenha visto o original do Amenábar.
Muito bom o filme, provocou uma reflexao sobre o sentido das escolhas e uma fusai entre livre arbitrio e causalidades.
INdependente de ser um Remake, as cenas foram marcantes e encaixou perfeitamente no o que o filme se propôs.